30 Julho, 2023 | 21h00

Pavilhão do Rosário | Santuário de Cristo Rei
Almada

ENTRADA LIVRE

PROGRAMA
1ª Parte

Requiem de Mozart | K.626 Robert Levin

2ª Parte
Da Pacem Domine | Arvo Pärt
The Deer's Cry | Arvo Pärt
Bogoróditse Djévo | Arvo Pärt
Salmo 150 | Eurico Carrapatoso

Coro Regina Coeli de Lisboa

Paulo Lourenço | Direção
Doutorado em Direcção Coral pela Universidade de Cincinnati/College-Conservatory of Music, trabalhou com Stephen Coker e Earl Rivers (Direcção Coral) e Mark Gibson e Chang Zhang (Direcção de Orquestra). Nesta universidade exerceu funções de Teacher Assistant em Introduction to Conducting e de Assistant Conductor no University of Cincinnati Chamber Choir. Foi maestro assistente do Coro Gulbenkian entre 2013 e 2018 com o qual preparou o grande repertório coral sinfónico para figuras como Gustavo Dudamel, Simone Young, Jonathan Nott, Alain Altinoglu, Lawrence Foster, Paul McCreesh entre outros. É professor coordenador do Mestrado em direcção Coral na Escola Superior de Música de Lisboa. Apresentou-se como maestro convidado em diversos países Europeus (Espanha, França, Itália, Polónia, Irlanda e Dinamarca), nos EUA, México, Brasil e na Ásia nomeadamente na China, Singapura, Israel e Turquia. Fundou e dirigiu com Carlos Caires o Coro Ricercare, agrupamento com o qual foi galardoado por duas vezes. Dedica uma parte substancial do seu trabalho à divulgação do repertório Português sendo responsável por mais de 100 estreias absolutas de compositores Portugueses. É fundador do grupo vocal masculino Tetvocal onde cantou entre 1992 e 2004. A sua discografia inclui 11 Cd’s para as etiquetas das quais se destacam EMI, RCA/VICTOR, Warner Classics, CMM, Portugália Música entre outras. É fundador e director artístico do Festival Coral de Verão. Foi nomeado Consultor Musical da Europa Cantat em 2014 tendo recentemente extendido o seu mandato até 2019. Dirige ainda o ECCE Ensemble, grupo formado por actuais e ex-alunos, com o qual desenvolve sobretudo um trabalho de divulgação de repertório português. Com o ECCE Ensemble foi-lhe galardoado o prémio de “IFCM Ambassador” (International Federation of Choral Music). É presidente da COROS PORTUGAL.

Solistas
Alexandra Bernardo | Soprano
Especializou-se em Ópera com Elena Dumitrescu-Nentwig. Trabalhou com Joana Levy, Nico Castel e Pamela Armstrong. O seu percurso operático tem sido feito, em grande parte, através das personagens de Mozart como Donna Anna (Don Giovanni), Fiordiligi (Così fan tutte), Vitellia (La Clemenza di Tito) e Pamina (Die Zauberflöte), mas inclui também interpretações de Dido (Dido & Aeneas, Purcell), Euridice (Orfeo ed Euridice, Gluck), Cunegonde (Candide, Bernstein), Violetta (La Traviata, Verdi) e Micaëla (Carmen, Bizet). Em concerto, destacam-se os Requiems de Brahms, Mozart, Fauré, Duruflé e Rutter, Lauda per la Natività del Signore de Respighi, Exsultate, jubilate de Mozart, Magnificat em Talha Dourada de E. Carrapatoso, Gloria de Vivaldi, Magnificat de Bach, a cantata O holder Tag, erwünschte Zeit de Bach, a Fantasia Coral e 9ª Sinfonia de Beethoven e a 4ª Sinfonia de Mahler. Conquistou vários prémios nacionais e internacionais (1º Prémio e Prémio do Público no 8º Concurso de Canto Lírico da Fundação Rotária Portuguesa, o 2º Prémio e Prémio do Público do 15º Concurso de Interpretação do Estoril, ou o 3º Prémio no 1st Barcelona Music Festival Competition, entre outros).Tem colaborado com orquestras como Divino Sospiro, Orquestra Sinfónica Juvenil, Orquestra do Norte, Orquestra de Guimarães, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Sinfónica Portuguesa e Orquestra Gulbenkian. É membro fundador da Nova Ópera de Lisboa.

Carolina Figueiredo | Mezzo-soprano
Rita Filipe (Portugal, 2000) é licenciada em Teatro - ramo de atores pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Desde setembro 2022, Rita estuda canto lírico com Chantal Mathias no Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Paris, em França. Colaborou com vários coros, a destacar: Ensemble Pygmalion, Coro da Gulbenkian, Nova Era Vocal Ensemble e Ensemble Vocal Aura. Em 2019, apresentou-se como solista no Gloria de Vivaldi, no Panteão Nacional, sob a direção de João Barros. Em 2020, participou na Maratona I - Maratona Ópera XXI, no OperaFest Lisboa, onde teve a oportunidade de estrear obras contemporâneas de compositores portugueses com Rita Castro Blanco. Em 2022, fez parte de Cortes de Júpiter, no Centro Cultural de Belém, com encenação de Ricardo Neves-Neves. No mesmo ano, interpretou Žofka em “The Diary of One Who Disappeared”, com o Ensemble MPMP, com Jan Wierzba. Rita interpretou e gravou o papel de Lugrezzia em Lo Frate Nnamorato de Pergolesi com os Músicos do Tejo. Em dezembro, interpretou Maddalena em Il viaggio a Reims de Rossini, com a Orquestra de Câmara Portuguesa, sob a direção de Pedro Carneiro, no Centro Cultural de Belém. No início de 2023, interpretou Lugrezzia em Lo Frate Nnamorato de Pergolesi com a Helsinki Barroque Orchestra, na Finlândia. Em março interpretou a Paixão segundo São João de Bach, na Aula Magna, com os Músicos do Tejo. Participou no Requiem de Mozart com a Orquestra Académica da Universidade de Lisboa, sob a direção de Tiago Oliveira. Como coralista, participou no OperaFest Lisboa - Tosca e Madama Butterfly de Puccini - direção de Jan Wierzba. Em junho de 2023, colaborou com o Ensemble Pygmalion na produção de Orfeu e Eurydice de Gluck, dirigida por Raphaël Pichon. Em 2022 conquistou o 2o lugar no XIII Concurso Nacional de Canto. Em paralelo com as suas experiências em música erudita, Rita Filipe tem desenvolvido o seu percurso também pela música ligeira. Poder-se-á destacar a participação regular com o Grupo TEMA com o espetáculo Dois Dedos de Poesia e espetáculos de teatro. Frequentou o curso de canto na Escola Artística do Conservatório Nacional com António Wagner Diniz de 2019-2022, terminando a disciplina de canto com nota máxima.

Bruno Almeida | Tenor
Nasceu em Lisboa. Realizou a sua formação em canto com Filomena Amaro, Isabel Biu, Paulo Ferreira e Luís Rodrigues. Estreou-se no domínio da ópera em 2010, com o Sintra Estúdio de Ópera, no papel de Federico em As Taças de Hymineu. Fez parte do Estúdio de Ópera do Teatro Nacional de São Carlos, no ano de 2011. Desempenhou, entre outros, os papéis de 1.º Segurança, na estreia mundial da ópera Banksters (Nuno Côrte-Real), Conde de Lerma (Don Carlos, Verdi), Gran Sacerdote (Idomeneo, Mozart), El Remendado (Carmen, Bizet), Gernando (L’isola disabitata, D. Perez), Don Ottavio (Don Giovanni, Mozart), Tony (West Side Story, Bernstein), Sportin’ Life (Porgy and Bess, Gershwin, adaptação de N. Côrte-Real) e Alfredo (La traviata, Verdi). Em teatro musical, desempenhou Phantom (The Phantom of the Opera, Lloyd Weber). Em concerto cantou obras como Magnificat (J. S. Bach), Missa Grande (Marcos Portugal), Mattutino de’Morti (David Perez), cantata A Paz da Europa (J. D. Bomtempo, Messiah (Händel), Requiem (Mozart), Oratório de Natal (C. Saint-Saens), “Vésperas”, op. 37 (Rachmaninov), Misa Criolla (A. Ramirez) e Sinfonia nº 9 (Beethoven). Actua frequentemente em recital, galas e festivais, com destaque para Verdi 200 Gala (Festival Junger Künstler, Bayreuth, Alemanha), Brighton Early Music Festival (Brighton, Inglaterra), Dias da Música e Temporada de Música de São Roque. É um dos fundadores do Projecto Alba, agrupamento dedicado à promoção do canto lírico e da guitarra portuguesa.

João Merino | Baixo
Licenciado em Canto pela ESMAE, fez aperfeiçoamento técnico com o tenor Francisco Lázaro, em Barcelona. Foi galardoado com o prémio de mérito da Fundação Eng. António de Almeida. Apresentou-se nas óperas: Die Zauberflöte, Nozze di Figaro, Così fan tutte e D. Giovanni Mozart; Il barbiere, Le Conte Ory, La ocasione fa il ladro e Viaggio a Reims Rossini; Carmen Bizet; La Traviata, D. Carlo, La Forza del Destino e Rigoletto Verdi; Tosca, La Bohème e Gianni Schicchi Puccini; Eugene Onegin de Tchaikovski; Hänsel und Gretel Humperdinck; Werther Massenet; Oedipus Rex Stravinsky; Maria Buenos Aires Piazzolla, Capello di paglia di Firenze Nino Rota, Evil Machines Luís Tinoco e Terry Jones e recentemente estreou a obra Mau tempo em Portugal de Eurico Carrapatoso. Em concerto com Messiah, Handel; Magnificat e Oratória Natal, Bach; Criação Haydn; a integral das Missas Mozart; 9.ª Sinfonia de Beethoven; Stabat Mater de Rossini; Requiem Fauré; Oratório de Natal Camille Saint-Saens; Missa n.º 3 Bruckner; Carmina Burana Orff; Aventures Ligeti, Requiem em memoria de Passos Manuel de E.Carrapatoso entre muitos outros. Apresentou-se em Portugal, Espanha, Inglaterra, França, Holanda e Itália sob direção de A.Carrilho, A.Pirolli, C.Costa, C.Soler, E.Nielsen, F.Marinho, G.Andreoli, G.Bühl, G.Carella, G.Jenkings, J.Jones, J.Salgueiro, J.Skudlik, J.P.Santos, L.Hussain, L.Koenigs, M.André, M.Gamba, M.Jurowski, M.Ortega, R.Massena, O.Hadari, P.Herreweghe, S.Quatrini, T.Hoffman e X.Poncette. Em cena com A.Teodósio, C.Antunes, C.Avilez, C.Gruber, C.v.Götz, D.Pountney, E.Sagi, F.Gomes, G.Vick, G.Joosten, J.Bonas, J.C.Soler, L.M.Sintra, N.Graça-Silvestre, N.M.Cardoso, P.L.Pizzi, P.Matos, P.Konwitschny, R.Pais, R.Carsen, S.Medcalf entre outros.

Orquestra Filarmonia das Beiras
A Orquestra Filarmonia das Beiras (OFB), criada no âmbito de um programa governamental para a constituição de uma rede de orquestras regionais, deu o seu primeiro concerto no dia 15 de Dezembro de 1997, sob a direção de Fernando Eldoro, seu primeiro diretor artístico. Composta por 31 músicos de cordas, sopros e percussão é, desde 1999, dirigida artisticamente pelo Maestro António Vassalo Lourenço. Norteada por princípios de promoção e desenvolvimento da cultura musical, através de ações de captação, formação e fidelização de públicos e de apoio na formação profissionalizante de jovens músicos, democratizando e descentralizando a oferta cultural, a OFB tem dado inúmeros concertos, além de desenvolver frequentes e constantes atividades pedagógicas (programas pedagógicos infanto-juvenis, cursos internacionais vocais, instrumentais e de direção de orquestra, etc.). Também sob estes princípios, apresenta, desde 2006, produções de ópera diversas (infantil, de repertório ou portuguesa). Do seu repertório constam obras desde o Século XVII ao Século XXI, com particular importância à interpretação de música portuguesa.