Dia 9 | 16h00 - Igreja de Santa Catarina
Dia 10 | 16h00 
- Basílica da Estrela

1ª parte
Plorate filii Israel | Giacomo Carissimi (1605 - 1674)
Abendlied | Joseph Rheinberger (1839 - 1901)
Magnificat | Ēriks Ešenvalds (1977 - )

2ª parte

Requiem | John Rutter (1945 - )

  • Requiem Aeternam
  • Out of the deep
  • Sanctus
  • Pie Jesu
  • Agnus Dei
  • The Lord is My Shepherd
  • Lux Aeterna

Notas ao programa
Das trevas à luz é o mote inicial para este concerto do Coro Regina Coeli de Lisboa que, depois de um longo interregno forçado de quase dois anos, vai recuperando a sua actividade regular de concertos. Perante o espectro da guerra que invadiu violentamente o nosso quotidiano, combatemos a escuridão com música, na expectativa de que a luz vencerá as trevas e que a vida triunfará sobre a morte.

O nosso programa inicia-se com o dramático coro final da oratória Jephte, de Carissimi. Plorate filli Israel é um tocante exemplo do poder da música para descrever as emoções humanas. Baseado na história bíblica de Juízes, Jefté promete a Deus em sacríficio a primeira criatura que o saudasse ao chegar a sua casa, caso vencesse os Amonitas (antigo povo da Palestina).  Ao regressar vitorioso da batalha, Jefté é recebido em festa pela sua única filha. Angustiado, diz-lhe que não pode renunciar aos seus votos. A filha de Jefté desconsolada por nunca poder ter disfrutado a vida de casada, pede-lhe um período de graça de dois meses para chorar com as suas amigas a sua virgindade.

Plorate filii Israel, plorate omnes virgines, et filiam Jephte unigenitam in carmine doloris lamentamini.
// Chorai, ó filhos de Israel, a virgindade e a dor da filha de Jefté e cantai lamentações.

A obra seguinte, Abendlied de Rheinberger, trata-se de um motete sacro, com texto em língua alemã retirado da versão luterana do evangelho de São Lucas, e que retrata a primeira das aparições de Jesus ressuscitado após a descoberta do seu túmulo vazio. Ao aparecer, no caminho de Emaús, de forma irreconhecível aos seus discípulos, ouve-os, consola-os e é convidado a cear com eles.

Bleib bei uns, denn es will Abend werden, und der Tag hat sich geneiget
// Fica connosco, Senhor, porque a tarde cai e o dia chega ao fim.

A primeira parte do concerto termina com o Magnificat de Ešenvalds. Trata-se de um dos mais antigos hinos marianos, retirado do Evangelho de São Lucas e que narra o anúncio de gravidez de Isabel, prima da Virgem Maria, que carrega no ventre João Batista. Estas duas mulheres carregam nos seus filhos um manifesto de esperança de futuro. Ao louvar Maria pela sua fé em Deus, esta entoa a Isabel o texto do Magnificat como resposta.

Magnificat anima mea Dominum:et exsultavit spiritus meus in Deo salutari meo. Quia respexit humilitatem ancillae suae: ecce enim ex hoc beatam me dicent omnes generationes, quia fecit mihi magna qui potens est: et sanctum nomen ejus, et misericordia ejus a progenie in progenies timentibus eum. Fecit potentiam in brachio suo: dispersit superbos mente cordis sui. Deposuit potentes de sede, et exaltavit humiles. Esurientes implevit bonis: et divites dimisit inanes. Suscepit Israël puerum suum, recordatus misericordia sua: sicut locutus est ad patres nostros, Abraham et semini ejus in saecula. Amen.

// A minha alma engrandece o Senhor e o meu espírito se alegrou em Deus meu Salvador. Pois Ele me contemplou na humildade da sua serva. Pois desde agora e para sempre me considerarão bem-aventurada. Pois o Poderoso me fez grandes coisas. Santo é Seu nome. A Sua misericórdia se estende a toda a geração daqueles que o temem. Com o Seu braço agiu mui valorosamente. Dispersou os que no coração tem pensamentos soberbos. Derrubou dos seus tronos os poderosos. Exaltou os humildes, encheu de bens os famintos. Despediu vazios os ricos. Amparou a Israel Seu servo para lembrar-se da Sua misericórdia. A favor de Abraão e sua descendência como havia falado a nossos pais. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Na segunda parte deste concerto, apresentamos o Requiem de John Rutter.  Composto em 1985, em homenagem ao seu falecido pai, não segue rigorosamente as partes convencionadas da liturgia católica, combinando textos da Missa de Defuntos com Salmos do Livro de Oração Comum anglicano, tal como haviam feito Fauré, Brahms e Duruflé, referências onde o compositor foi buscar inspiração para a construção desta obra.

Apresenta-se a versão com redução de orquestra para piano e apontamentos solísticos de violoncelo, oboé e flauta. O primeiro andamento compreende o Requiem Aeternam e o Kyrie Eleison, seguido do Salmo 130 Out of the deep have I called unto thee O Lord. Tal como os Requiem de Fauré e Duruflé, o Pie Jesu tem como foco o soprano solista, comentado pelo coro. O Sanctus e o Benedictus são seguidos de um festivo Hossana. Rutter compõe um Agnus Dei, oscilando o texto latino com versos das Cerimónias Fúnebres do Livro de Oração Comum de 1662, inserindo o Salmo 23 acompanhado por um lamentoso solo de oboé. O último andamento começa com outro verso das Cerimónias Fúnebres, com um solo de soprano que progride para o Lux Aeterna, para então terminar a obra de forma tranquila e pacífica com o tema do Requiem Aeternam.

Requiem Aeternam
Requiem aeternam, Requiem aeternam dona eis, Domine, et lux perpetua luceat eis. Te decet hymnus Deus in Sion, et tibi reddetur votum in Jerusalem; Exaudi orationem meam, ad te omnis caro veniet. Kyrie, eleison! Christe, eleison! Kyrie, eleison!

// Dá-lhes, Senhor, o eterno descanso, e que para eles resplandeça a luz perpétua. Tu és digno de hinos, ó Deus em Sião, e Ti rendemos homenagens em Jerusalém. Ouve a minha oração, diante de Ti toda a carne comparecerá. Senhor, tem piedade! Cristo, tem piedade! Senhor, tem piedade!

Out of the deep
Out of the deep have I called unto thee, O Lord. Lord, hear my voice. O let thine ears consider well: the voice of my complaint. If thou, Lord, wilt be extreme to mark what is done amiss? O Lord, who may abide it? For there is mercy with thee, therefore, shalt thou be feared. I look for the Lord, my soul doth wait for him, in his word is my trust. My soil fleeth unto the Lord before the morning watch, I say, before the morning watch. O Israel trust in the Lord, for with the Lord there is mercy, and with him is plenteous redemption. And he shall redeem Israel from all his sins.

// Das profundezas clamo a ti, ó Senhor. Senhor, ouve a minha voz: sejam os teus ouvidos atentos à voz das minhas súplicas. Se tu, Senhor, observares as iniquidades, Senhor, quem subsistirá? Mas contigo está o perdão, para que sejas temido. Aguardo ao Senhor; a minha alma o aguarda, e espero na sua palavra. A minha alma anseia pelo Senhor, mais do que os guardas pela manhã, mais do que os que velam pela manhã. Espere Israel no Senhor; porque no Senhor há misericórdia, e nele há abundante redenção. E ele remirá Israel de todas as suas iniquidades.

Sanctus
Sanctus, Sanctus, Sanctus, Dominus Deus Sabaoth! Pleni sunt Caeli et Terra gloria Tua. Hosanna in excelsis! Benedictus qui venit in Nomine Domini. Hosanna in excelsis!

// Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do Universo! O Céu e a Terra proclamam a Vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em Nome do Senhor. Hosana nas alturas!

Pie Jesu
Pie Jesu Domine, dona eis requiem, Pie Jesu Domine, dona eis requiem, Pie Jesu Domine, dona eis requiem sempiternam.

// Jesus piedoso, dá-lhes descanso, Jesus piedoso, dá-lhes descanso, Jesus piedoso, dá-lhes descanso, eterno.

Agnus Dei
Agnus Dei, qui tollis pecatta mundi, dona eis requiem.
Man that us born of a woman hath but a short time to live, and is full of misery. He cometh up, and is cut down like a flower, he fleeth as it were a shadow.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, dona eis requiem.

In the midst of life, we are in death; of whom may we seek for succour?
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi. Dona eis requiem.

// Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dá-lhes o descanso eterno.
O homem nascido de uma mulher, não tem mais que um curto tempo para viver e em miséria. Ele nasce e é cortado como uma flor, vagueia como se fosse uma sombra.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dá-lhes o descanso eterno.
No meio da vida estamos na morte. A quem podemos procurar por socorro?
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dá-lhes o descanso eterno.

The Lord is My Shepherd
The Lord is my shepherd: therefore can I lack nothing. He shall feed me in a green pasture: and lead me forth beside the waters of comfort. He shall convert my soul: and bring me forth in the paths of righteousness, for his Name's sake. Yea, though I walk through the valley of the shadow of death, I will fear no evil: for thou art with me; thy rod and thy staff comfort me. Thou shalt prepare a table for me before me against them that trouble me: thou has anointed my head with oil, and my cup shall be full. But thy loving-kindness and mercy shall follow me all the days of my life: and I will dwell in the house of the Lord for ever.

// O Senhor é o meu pastor e nada me faltará. Deita-me em verdes pastos e guia-me mansamente em águas tranquilas. Refrigera a minha alma, guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome. Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque Tu estás comigo, a Tua vara e o Teu cajado me consolam. Prepara-me uma mesa perante os meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda. Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida e habitarei na casa do Senhor por longos dias.

Lux Aeterna
I heard a voice from heaven saying unto me. Blessed are the dead who die in the Lord, for they rest from their labours; even so saith the Spirit.
Lux aeterna luceat eis Domine; Cum sanctis tuis in aeternum, quia pius es.

Requiem aeternam dona eis Domine, et lux perpetua luceat eis.

// Ouvi uma voz do céu que me disse: felizes os que morrem em união com o Senhor, pois hão de descansar das suas fadigas. Assim é, disse o espírito.
Que a luz eterna os ilumine, Senhor; Com os teus santos pela eternidade, pois és piedoso.

Dá-lhes, Senhor, o eterno descanso, e que para eles resplandeça a luz perpétua.

 

Biografias

Alexandra Bernardo | Soprano
Terminou o curso de Canto com classificação máxima na EMNSC, na classe de Joana Levy, fez a sua especialização em Ópera e Lied com Elena Dumitrescu Nentwig e trabalha actualmente com Dora Rodrigues e Elisabete Matos. Em masterclasse trabalhou com Montserrat Caballé, Jill Feldman, Nico Castel, Ricardo Estrada, Fred Carama, Pamela Armstrong e João Paulo Santos, entre outros. Tem-se apresentado frequentemente em ópera, concerto e recital em Portugal e Europa. Os seus papéis incluem Donna Anna (Don Giovanni, W. A. Mozart), Fiordiligi (Così Fan Tutte, W. A. Mozart), Vitellia (La Clemenza di Tito, W. A. Mozart), Pamina (Die Zauberflöte, W. A. Mozart), Dido (Dido & Aeneas, H. Purcell), Cunegonde (Candide, L. Bernstein), Maria (West Side Story, L. Bernstein) e Violetta (La Traviata, G. Verdi). Em 2014 foi Eurídice em Orfeu e Eurídice de Gluck, bailado de Olga Roriz para a Companhia Nacional de Bailado, com Divino Sospiro. Conquistou o 1º Prémio e o Prémio do Público no 8º Concurso de Canto Lírico da Fundação Rotária Portuguesa, o 2º Prémio e Prémio do Público do 15º Concurso de Interpretação do Estoril, o 3o Prémio no 1st Barcelona Music Festival Competition, entre outros. Das suas apresentações em Oratória e Cantata destacam-se Magnificat em Talha Dourada de E. Carrapatoso, Gloria de Vivaldi, Requiem de Duruflé, Ein Deutches Requiem de Brahms, Requiem de Fauré, Requiem de Mozart, O holder Tag, erwünschte Zeit, de Bach e 4ª Sinfonia, de Mahler. É membro fundador da Nova Ópera de Lisboa.

Bernardo Marques | Piano
Realizou os seus estudos musicais na Escola de Música Nossa Senhora do Cabo, tendo terminado o Curso de Piano em 2009 com a máxima classificação, na classe da professora Madalena Reis. Nesta escola, a sua formação passou ainda pelo canto, pela ópera, música antiga (cravo e baixo-contínuo) e música contemporânea. Em 2012, concluiu a licenciatura em Piano na Escola Superior de Música de Lisboa, onde trabalhou com o professor Jorge Moyano. Estudou ainda piano com Artur Pizarro e música de câmara com Olga Prats. Conquistou o 1º Prémio do Nível Superior de Piano no 14º Concurso Internacional Cidade do Fundão e o Prémio de Melhor Pianista Acompanhador no 8º Concurso de Canto Lírico da Fundação Rotária Portuguesa, entre outros. A sua actividade concertística tem-se dividido entre solo e música de câmara. É também frequentemente convidado a trabalhar como pianista acompanhador e correpetidor de ópera e de coros, destacando-se participações no Festival Vocalizze, no Festival Coros de Verão e no Curso Internacional de Música Vocal de Aveiro (Curso de Ópera), bem como colaborações com a Fundação Gulbenkian (Coro, Orquestra, Concertos Participativos e ENOA), com o Teatro Nacional de São Carlos, com a Metropolitana (Ateliê de Ópera) e com a Ópera no Património. Na área da direcção, estudou direcção coral com o maestro Paulo Lourenço e direcção orquestral com o maestro Jean-Marc Burfin. Em masterclasse, trabalhou com Dr. Eugene Rogers, Dr. Brett Scott, Jean-Sébastien Béreau e Ernst Schelle. Especializou-se em ópera com Elena Dumitrescu-Nentwig. É membro fundador e director artístico da companhia Nova Ópera de Lisboa e maestro assistente na Orquestra Sinfónica Juvenil.

Ester Santos | Violoncelo
Natural de Lisboa iniciou o seu percurso musical aos 8 anos na Orquestra Geração. Através deste projeto, Ester Santos teve acesso a vários eventos, tais como: Projeto Seyo no Reino Unido e Aústria, tocar juntamente com a Orquestra Gulbenkian, ensaio com Gustavo Dudamel. Aos 11 anos ganhou o 1.º Lugar na Categoria B no concurso A. Capela. Aos 14 anos ficou em 2.º Lugar na Categoria C no concurso Vecchi – Costa. Participou de várias Masterclasses: Luís Sá Pessoa, Paulo Gaia Lima, Maria Macedo e Teresa Valente Pereira. Estuda na Escola Profissional Metropolitana tendo como professora a violoncelista Ana Cláudia Serrão. É aluna no curso de Direção de Orquestra com a Maestrina Teresa Hernandez na Escola Cátedra Integral. Participa no quarteto Zlatna (criado entre alguns colegas da Escola Metropolitana) e na orquestra OGDA (pertencente à Câmara Municipal da Amadora).

Janete Silva |  Flauta transversal
Iniciou os seus estudos musicais em 2007 na Juventude de Sanguedo em piano, concluindo o 3º grau neste instrumento. Em 2008 iniciou os seus estudos em flauta transversal na classe da professora Marta Oliveira, e em 2010 ingressou no Grupo Musical de Fiães com orientação da professora Joaquina Mota, terminando o 5º grau. Em 2014 frequentou o Conservatório de Música do Porto, onde concluiu o curso secundário de flauta com a classificação máxima de 20 valores, na classe do professor Luís Meireles. Atualmente, estuda na Academia Nacional Superior de Orquestra, sendo orientada pelo professor e flautista Nuno Inácio. Ao longo do seu percurso académico, tem realizado vários masterclasses com flautistas de renome, destacando-se: Giuseppe Nova, Shimizu Kazutaka, Joseh Daniel Castellon, Michel Bellavance, Stephano Parrino, Adriana Ferreira, Marco Pereira, Monica Fincó, Raquel Lima, Nuno Inácio, Wèndela Van Swoll, Juliette Hurel, Emily Beynon, Robert Winn, e Silvia Carredu Realizou workshops de respiração circular e de técnicas de Alexander. Em 2017, assistiu ao festival “Flautissimo” em Roma, onde teve contacto com flautista como Julien Beaudiment, Sebastian Jacot, Mario Caroli, Paolo Taballione, Juliette Hurel e Jacques Zoon. Ao longo do seu percurso, arrecadou alguns prémios, destacando-se o 3ºlugar no concurso internacional Lions, na categoria mais elevada. Relativamente à sua experiência em orquestra, em 2019 ganhou o lugar de reserva na Orquestra Académica Filarmónica Portuguesa, integra a Jovem Orquestra Portuguesa e o Estágio da Orquestra Gulbenkian. Colabora a Orquestra Académica Metropolitana, e a Orquestra Metropolitana de Lisboa.

João Balegas | Oboé
Iniciou os estudos de oboé aos 14 anos de idade na Escola de Música do Conservatório Nacional com o Prof. Luís Marques. Dois anos mais tarde, no mesmo conservatório, ingressou no Curso Profissional de Instrumentista de Sopros e Percussão na classe do Prof. Salvador Parola. Em 2019, ingressou na Academia Nacional Superior de Orquestra, na classe do Prof. Nelson Alves. Como aluno, participou em Masterclasses com Laura Marcos, Sally Dean, Christian Wetzel e Ramón Ortega Quero. Participou, também, nas edições 2011 e 2012 da Orquestra de Jovens dos Conservatórios Oficiais de Música, sob direção de Eduardo Garcia-Barrios e Rodolfo Saglimbeni, no estágio de 2012 da OCPzero, sob direção Pedro Carneiro, e tornou-se instrumentista efetivo da Orquestra Sinfónica Juvenil entre os anos de 2012 e de 2015, sob direção Christopher Bochmann. Integrou a Banda Sinfónica do Exército, entre 2013 e 2014, e a Banda do Exército – Descamento do Porto, entre 2014 e 2019, onde se apresentou a solo em Oboé e Corne- Inglês. João Balegas tem vindo a colaborar com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Sinfonietta do Porto, a Sinfonietta de Ponta Delgada, o Capdeville Ensemble e a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, sendo dirigido por Maestros como Pedro Neves, Pedro Amaral, Rui Pinheiro, José Eduardo Gomes e Nikolay Lalov. Atualmente, João Balegas frequenta o último ano da Licenciatura em Instrumentista de Orquestra na Academia Nacional Superior de Orquestra, na classe de oboé do Prof. Nelson Alves.

Pedro Miguel | Direcção
Iniciou os seus estudos musicais na Escola de Música Nossa Senhora do Cabo, onde concluiu o curso de piano, com Marina Dellalian, e frequentou o Curso de Canto com Joana Levy. Em 2000, ingressou na licenciatura em Ciências Musicais da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Licenciado em Direcção Coral e Formação Musical pela Escola Superior de Música de Lisboa, realizou o Mestrado em Direcção Coral, sob a orientação de Paulo Lourenço. Neste âmbito, assumiu o cargo de Maestro Adjunto do Coro de Câmara da Escola Superior de Música de Lisboa entre 2011 e 2013, coro com o qual participou no I Festival Coral de Verão 2012, tendo alcançado a Medalha de Ouro (II) na Categoria B2. Participou nas classes de direcção do 4.º Estágio Internacional de Orquestra, sob a orientação de Jean Sébastien Béreau, e do 7.º Curso Internacional de Música Vocal de Aveiro, com Paulo Lourenço e António Vassalo Lourenço. Em 2006, integrou o corpo docente do Conservatório Regional da Covilhã, onde leccionou até 2008, tendo sido Director Artístico do Orfeão da Covilhã durante o mesmo período. Entre 2008 e Janeiro de 2012, dirigiu o Coro do Orfeão de Leiria e o Coro de Câmara do Orfeão de Leiria, coro com o qual participou no Concurso Jovens Talentos 2011, onde alcançou o 1.º Prémio na categoria de classe de conjunto, escalão A. Dirigiu, entre 2006 e 2012, o Coro Vozes Crescendo. É, desde 2005, membro do Coro Gulbenkian. Assumiu, entre setembro de 2011 e julho de 2013, a Direcção Artística do Coral de Linda-a-Velha. Leccionou, no ano lectivo 2012/2013, as disciplinas de Educação Vocal e Técnicas de Direcção da licenciatura em Música na Comunidade da Escola Superior de Educação de Lisboa/Escola Superior de Música de Lisboa. Em 2015 e 2016 dirigiu o Coro Regina Coeli de Lisboa no Festival Coral de Verão, integrado nas Festas de Lisboa, conquistando em 2015 a medalha de Ouro-III na categoria Vozes Mistas e em 2016 a medalha de Prata-IX na categoria Música Sacra. Dirigiu entre 2015 e 2018 o Coro do ISCTE-IUL. Dirige, desde Novembro de 2012, o Grupo Coral de Queluz, desde Fevereiro de 2013, o Coro Regina Coeli de Lisboa e desde 2018 o Coro do Millennium BCP.